Um bombardeio de máquinas invadiu essa época. Tudo é palpável, mas a novidade está tão desinteressante, como as que virão amanhã de manhã, bem cedinho, quando eu ainda estiver dormindo, se não tiver acabado de me esticar sobre o sofá-cama ríspido e enrijecido.
A caverna do homem das pedras se tornou a razão, e então o retrocesso da evolução parece fazer sentido quando o homem acha, que, a própria, se contextualiza em produzir informações novas em cima daquelas jamais digeridas.
Todos nos afogamos, homeopaticamente, se por opção, ou overdosemente, quando se esta aberto, com o engolir a seco todas as ferramentas que precisamos pra solucionar problemas que nunca houvera a necessidade de existência. E ainda fabricam escolas de ensinar a dizer amém. Mas onde está o salvador?
O enforcamento chega no fim do expediente, que tolera a comutação patética e eufórica dentro de uma aceleração motorizada com gazes friamente 'inatural', sendo exibido como ouro pelos vidros fechados nas mãos que seguram a roda da fortuna, forçando-as a dizer sempre o mesmo endereço. A ressurreição esta no atraso das seis e meia.
Às vezes, é como se não tivéssemos nascido, tão pouco morrido. Mas vivemos de joelhos a pestanejar pra pressa em esquecer o ontem, também pra falta de coerência com o hoje, pra evitar o bocejo no amanhã.
É cliché, mas é fato! Não se planta, então não se colhe. E por isso precisamos comer incessantemente os enlatados com conservantes da eternidade, antes que apodreçam. Por que o amanhã, nunca existiu!
A caverna do homem das pedras se tornou a razão, e então o retrocesso da evolução parece fazer sentido quando o homem acha, que, a própria, se contextualiza em produzir informações novas em cima daquelas jamais digeridas.
Todos nos afogamos, homeopaticamente, se por opção, ou overdosemente, quando se esta aberto, com o engolir a seco todas as ferramentas que precisamos pra solucionar problemas que nunca houvera a necessidade de existência. E ainda fabricam escolas de ensinar a dizer amém. Mas onde está o salvador?
O enforcamento chega no fim do expediente, que tolera a comutação patética e eufórica dentro de uma aceleração motorizada com gazes friamente 'inatural', sendo exibido como ouro pelos vidros fechados nas mãos que seguram a roda da fortuna, forçando-as a dizer sempre o mesmo endereço. A ressurreição esta no atraso das seis e meia.
Às vezes, é como se não tivéssemos nascido, tão pouco morrido. Mas vivemos de joelhos a pestanejar pra pressa em esquecer o ontem, também pra falta de coerência com o hoje, pra evitar o bocejo no amanhã.
É cliché, mas é fato! Não se planta, então não se colhe. E por isso precisamos comer incessantemente os enlatados com conservantes da eternidade, antes que apodreçam. Por que o amanhã, nunca existiu!
4 comentários:
Percorrendo becos escuros em busca do alívio, as noites eram sempre muito longas. Mas a procura era maior. A vontade de encontrar fazia dele um homem frio. Não que ele fosse frio, as circunstâncias o deixaram assim. Com as veias azuis estufadas no seu braço magro e um olhar meio lindo meio perdido, ele ía. Sem hesitar. Por mais que o que restassem fossem apenas agouros.
(gosto dos teus textos e sempre venho aqui ler...)
O salvador não aguentou o peso e se enforcou com a gravata do mundo.
E agora? Ouvi dizer que se a gente cavar bastante e não ligar pras unhas sujas, e a gente chega.
Se você fez lei, já está errado.
E de novo ainda, cara.
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