terça-feira, 6 de outubro de 2009

Direto do separador de particulas que habita o peito:

Pronto, agora sim. Tudo entalou, e de quem é a culpa?! De niguém oras, na verdade só minha. Em cima de quem vou jogar?! Hahaha.. de niguém! Simples asism. Agora parece que nada mais vai sair, nada mais vai entrar. A novidade pode ser algo de dar medo, mas é vida. Sentir a garganta apertar é um novidade que há muito eu não tinha. Gosto da sensação. O simples movimentar-se ja pode gerar um outro tipo de reação. O que pensar disso tudo?! Nada! Não há mais o que pensar. O cansaço mental as vezes é um sinal de férias a si mesmo.

Escrever e escrever, e depois de algumas linhas perceber que nem imagina o que escreveu, apaga-se tudo, tenta organizar e bota pra fora, mas as linhas se perdem novamente. Hoje cai uma baroa, teve alguns raios, teve musica com fones de ouvidos na avenida... Teve eu, somente eu! Ah, nada demais. Foi só mais um no meio de tantos.

Mas do que falava?! Ah, sim. Esse aperto. Esse nó que entala na garganta, essa vontade de falar tudo, cantar todos as canções de espancar o peito, fazer borbulhar, fervilhar... Essa inspiração enrustida por entre os dedos esperando um foco, um horizonte pra apontar. Que força surpreendente do corpo, a reação depois de tanta inércia querendo sair. E vai ser como naquele filme do cara que é preso e tem o dom de tirar o mal das pessoas, e depois cospe pontos cinzas escuros pro ar e se dissipam. Talvez seja assim. Ou talvez nem seja. Mas eu vou lá. eu quero ir la. Ir de encontro comigo mesmo. Pegar por tras dar tres tapinhas de leve nas costas e dizer: Opa! cheguei. O que tem ai?!

Ver um daqueles sois, despedaçar diante dos olhos. A brisa tão forte como Mike Tyson, tentar fazer o corpo extremecer de cagaço. eis a novidade te acovardando. E agora, pra onde vai correr?! Sei la. É bom ansear por algo, imaginar coisas, deixar a poesia fluir pelos poros, a emoção pulsar pelos olhos. O exalar do instinto contando tudo sobre você. Quem vai me tirar pra dançar?! A musica estará la. Pronta pra ser sentida. Encontre a plataforma que te cabe. Dançar até o sol invadir as entranhas. Essa foi a primeira parte disso que eu não sei quando termina.

Talvez, continua...

2 comentários:

Anônimo disse...

Precisamos apenas nos permitir sentir a vida em nós. É isso, cara.

Duda disse...

Morrer de ansiedade talvez seja bonito.
E enquanto tiver sol - here we are. Vamos respirar até o fim, ou embarcar conformados no trem da morte? (vide meu blog hahaha)